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Até podes ser um jogador fora de série e saberes driblar a bola e fintar como poucos ou nenhuns da tua idade mas antes de pensares que és o melhor do mundo, lembra-te sempre desta frase “Nenhum jogador é maior que o clube” e lembra-te também que um jogador sozinho não é nada, têm uma equipa para o apoiar e para jogar com ele, porque se jogador fosse o suficiente para ganhar não valia a pena haver equipa ou clube.

Para chegar longe não se pode caminhar sozinho, por isso se tu realmente és um jogador fora de série não desprezes os teus colegas de equipa e o teu clube, joga com eles e para eles e ajuda-te a ti próprio a cresceres ainda mais e ajuda a tua equipa e o teu clube, pois eles vão sempre apoiar-te!

"Nenhum jogador é maior que o clube"

                                         

                                 Alex Ferguson

                                    (Ex-treinador do Manchester United, 1986–2013)

O DESPORTO COMO PILAR DE UMA SOCIEDADE COM VALORES

 

Vem treinar.

 Sê pontual e esforça-te por atingir o objetivo de cada exercício. Supera-te. Coopera com os teus colegas e sê melhor que o adversário. Sempre respeitando as regras do jogo, senão perdes. E se perderes, treina mais. Sê mais pontual e esforça-te ainda mais, com mais rigor e afinco. Organiza melhor a tua agenda, pois vais precisar de mais tempo de treino e, também por isso, descansar mais. E não descures o rendimento escolar!

Corrige o teu comportamento com base no que o teu treinador te diz e, se por mérito próprio ganhares, não relaxes: no próximo fim-de-semana há competição e o teu adversário vai aparecer mais forte! Tendo por base dados científicos que demonstram que o ser humano precisa de cerca de 10 mil horas de prática para ser um expert na sua área de especialidade, que contexto melhor que o Desporto para desenvolver, diariamente e desde cedo, valores como a pontualidade, o respeito, o rigor, a cooperação, a competição, a ética e a humildade? Seja no voleibol, na esgrima ou no atletismo, por intermédio do desporto escolar, das aulas de educação física ou do desporto associativo, a prática desportiva pode e deve constituir-se como um pilar da sociedade. Mas não está a ser. Em Portugal não existe verdadeiramente uma cultura desportiva (mas sim alguma cultura clubística). Ou porque os pais não estão sensibilizados para esta realidade, ou porque os políticos não desenham medidas políticas de sinergia entre a educação e o desporto, ou simplesmente porque os exemplos que vemos na televisão não são os melhores.

 

Num estudo recente da Comissão Europeia, 64% dos adultos portugueses indica não praticar qualquer tipo de atividade física. Além das consequências em cima indicadas, os custos da inatividade física em termos de saúde são muito elevados, levando a doenças, como a obesidade, e conduzindo a uma produtividade laboral mais baixa. A constante desvalorização da disciplina de Educação Física promove a ausência de uma cultura desportiva, quer seja pela redução do número de horas letivas, pela sua não contemplação para efeitos de candidatura ao ensino superior ou pela sua inexistência no 1º ciclo do ensino básico. E os pais dos atletas do desporto associativo, que são o verdadeiro pilar do sistema desportivo em Portugal (embora não formalmente reconhecidos), são também algumas vezes vítimas da ausência de cultura desportiva. Por consequência verifica-se por vezes que colocam exageradas expectativas no rendimento desportivo dos seus filhos, sendo totalmente incapazes de assistir a uma competição e disfrutar da alegria que estes sentem. Alguns assumem-se inclusive como treinadores de bancada, pressionando os filhos e contradizendo diretrizes específicas dos treinadores. Outros, não entendendo os benefícios do desporto, tendem a castigar os filhos com más notas, não os deixando ir aos treinos. Interessante é verificar que a investigação científica demonstra que os alunos que obtém melhores notas na escola, são aqueles com melhores índices de aptidão física e coordenação motora. A justificação para este facto baseia-se no maior volume estrutural cerebral que as crianças mais aptas fisicamente apresentam. Esta influência na estrutura cortical, em particular no córtex frontal superior, tem no córtex frontal superior, tem um papel importante nos aspetos cognitivos e na performance escolar, nomeadamente a nível da matemática e da leitura.

 

Por esta razão o processo de recrutamento das grandes empresas está a dar menos preponderância às notas escolares, em detrimento de competências psicossociais, sendo estas apreciadas em sede de curriculum vitae pela vivência do candidato em, por exemplo, atividades desportivas ou musicais. Nessa medida, é urgente que as Universidades contemplem cada vez mais o desenvolvimento não só de conhecimentos, mas também de habilidades e atitudes, através de um modelo pedagógico recentrado em competências.

                                                   

                                                           Autor: Paulo Nuno Vieira, Professor Auxiliar da Universidade Europeia In:Record

 Com trabalho, dedicação esforço e motivação consegues ser o melhor, mas isso depende apenas e só de ti! Este vídeo mostra-nos isso e acredita que é verdade e mais te digo: acredita primeiro em ti e verás que consegues!

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